quarta-feira, 31 de março de 2010

A igreja e o fazer discípulos

Vivemos em novos tempos e desafios quanto ao que Jesus deixou claro em sua palavra: “Ide e fazei discípulos”. Para obedecermos a esta ordem é necessário que estejamos antenados com as mudanças e com as inserções de novas maneiras de se ver o mundo. Sabemos que algumas coisas contribuíram para a emersão de um novo paradigma, como por exemplo duas guerras mundiais, a urbanização radical, do ocidente, a revolução sexual dos anos 60, a queda do muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, a emersão e proliferação da AIDS, a Internet e a conseqüente revolução na comunicação e interação entre pessoas, o atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001, entre outras coisas que certamente afetaram os valores de vida e as estruturas sobre as quais nossa sociedade está.

A igreja atual enquanto uma instituição social sofre as dores por viver um período de mudanças tão abruptas. Por um lado, existe a necessidade de redimensionar e reformular as estruturas que nos serviram por tanto tempo, mas gradativamente se tornam inconsistentes e irrelevantes à cultura emergente. Por outro lado, existe também a natureza da igreja como comunidade missionária no mundo, a qual possui valores atemporais e atua de forma a subverter os valores do status quo. Ao se negar a repensar suas estruturas, a igreja corre o risco de rapidamente perder sua pertinência histórica. No entanto, se na tarefa de repensar suas estruturas a igreja abrir mão de seus valores, perderá sua própria integridade. É preciso urgentemente que nos engajemos na missão que Jesus deixou para nós mas de modo tal que nem abramos mão do Evangelho único do Senhor Jesus e nem percamos o contato com a cultura que nos cerca com os seus desafios. Precisamos entender que “fazer missão” no contexto da Igreja Primitiva não se caracteriza como uma dentre muitas outras atividades das igrejas, mas como a expressãode vida e obediência da genuína igreja que nasce em Pentecostes, porque “missões” não se caracterizam como algo que a igreja faz, mas como algo que a igreja é. Continuamos no próximo domingo...

quarta-feira, 17 de março de 2010

A quem servimos? (Rm 6.12 a 23)


A quem você dedica o maior tempo e o melhor esforço? À sua família? A você mesmo? Aos seus negócios? Aos seus amigos? Saiba que o autêntico discipulado é uma decisão ousada para se dedicar a Cristo em todas as circunstâncias. A melhor palavra para essa dedicação é o serviço e no caso do discipulado cristão o serviço deve ser dedicado à Cristo exclusivamente. Mas é possível, mesmo sendo discípulo “servir” a outros? O apóstolo Paulo no texto citado acima ensina que é possível aos cristãos, mesmo depois de serem justificados em Cristo voltarem a “servir” ao pecado: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal...”, “nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado...”, “não sabeis que aquele a quem vos ofereceis como servos para a obediência, desse mesmo que obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a vida?”. A quem servimos? Alguns infelizmente acham que podem pecar livremente já que Deus perdoa tudo. Mas será que esta pessoa não compreendeu realmente o que é ser um cristão? Será que essa pessoa não compreendeu que os resultados que se colhe por servir ao pecado é vergonha, impureza, maldade? A quem servimos? Como você pode saber se está servindo a Deus ou ao pecado?. O Apóstolo Paulo nos mostra que o resultado dos autênticos discípulos é “o fruto para a santificação e por fim a vida eterna”. Que você possa escolher servir e amar a Deus com todo o seu ser e colher frutos para a vida Eterna.